Raros e pouco conhecidos, existem alguns tipos de câncer oculares que começam nas células de dentro ou ao redor dos olhos e podem prejudicar a visão. Neste post, iremos apresentar dois tipos de câncer ocular: o melanoma e o retinoblastoma.
O melanoma ocular é um tipo de câncer que se desenvolve nas células que produzem pigmento, substância que dá cor à sua pele, cabelos e olhos. Assim como você pode desenvolver o melanoma em sua pele, você também pode desenvolvê-lo dentro do olho ou na conjuntiva. Embora seja o câncer ocular mais comum em adultos, o melanoma ocular é muito raro.
Os melanomas oculares geralmente se desenvolvem no meio das três camadas do olho, ou seja, na úvea – camada intermediária do bulbo ocular que fica entre a esclera e a retina. Raramente, o melanoma ocular também pode ocorrer na conjuntiva.
Como a maioria dos melanomas oculares se forma na parte do olho que você não consegue ver ao olhar no espelho, eles podem ser difíceis de detectar. Além disso, o melanoma ocular geralmente não causa sinais ou sintomas precoces. É por isso que é tão importante visitar seu oftalmologista regularmente.
Mutações fazem com que as células se multipliquem fora de controle e se acumulem no olho, formando o melanoma. Certos fatores aumentam o risco de desenvolver essa alteração, são eles:
Em seus estágios iniciais, o melanoma ocular pode não apresentar nenhum sintoma.
Em estágios avançados, ele pode incluir:
O diagnóstico de melanoma ocular começa com um exame oftalmológico dilatado, realizado por um oftalmologista. Como o melanoma ocular pode não causar nenhum sintoma no início, a doença é frequentemente detectada durante um exame oftalmológico de rotina.
Se você for diagnosticado com melanoma ocular, suas opções de tratamento irão variar, pois dependerá da localização e tamanho do melanoma e da extensão de comprometimento. Geralmente, as opções de tratamento se enquadram em duas categorias: radioterapia e cirurgia.
O retinoblastoma é uma doença na qual células cancerosas se formam nos tecidos da retina, tecido nervoso que reveste o interior do olho. Embora o retinoblastoma possa ocorrer em qualquer idade, ocorre mais frequentemente em crianças menores de 2 anos. O câncer pode estar em um olho (unilateral) ou em ambos os olhos (bilateral). O retinoblastoma raramente se espalha do olho para o tecido adjacente ou outras partes do corpo.
O retinoblastoma ocorre quando as células nervosas da retina desenvolvem mutações genéticas. Essas mutações fazem com que as células alteradas continuem crescendo e se multiplicando. Essa massa acumulada de células forma um tumor. As células do retinoblastoma podem invadir ainda mais o olho e as estruturas próximas, além de também se disseminar (metastatizar) para outras áreas do corpo, incluindo o cérebro.
Na maioria dos casos, não está claro o que causa as mutações genéticas que levam ao retinoblastoma. No entanto, é possível que as crianças herdem uma mutação genética de seus pais.
Como o retinoblastoma afeta principalmente bebês e crianças pequenas, os sintomas são raros, são eles:
O tratamento para o retinoblastoma em crianças dependem do tamanho e localização do tumor, se o câncer se espalhou para outras áreas além do olho, a saúde geral do paciente e suas próprias preferências.
Nos últimos anos, o tratamento evoluiu da enucleação simples (remoção do olho) à radioterapia e, mais recentemente, à terapia baseada em quimioterapia (para casos selecionados). De qualquer forma quem vai definir o tratamento a ser seguido será o oftalmopediatra.
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