Conforto na praia, tranquilidade durante sua prática esportiva ao sol, proteção ao dirigir. Seja qual for o motivo, o uso de óculos escuros são benéficos para a saúde ocular.
Essa é uma prática saudável, que também deve ser estimulada nas crianças ao brincarem no sol. Para elas, existem modelos adequados com proteção aos raios UVA e UVB.
Os olhos são uma das partes do corpo mais expostas à luz – principalmente no verão. São também muito sensíveis: têm 15 vezes mais terminações nervosas que as pontas dos dedos, por exemplo.
Para cuidar da saúde da visão, portanto, é preciso saber escolher os óculos de sol certos.
Raios ultravioletas (UV) são raios de luz emitidos pelo sol, invisíveis ao olho humano, mas que têm efeito sobre a nossa pele, olhos e regiões expostas. Eles são divididos em dois tipos: o UVA e o UVB. Existe também o UVC, que é bloqueado pela camada de ozônio.
As radiações ultravioleta dos tipos A e B provenientes do sol chegam ao nosso planeta e são responsáveis pela energia vital a plantas e algas que fazem parte do nosso ecossistema. No nosso corpo exercem um papel fundamental da produção da vitamina D.
Porém, como em tudo na vida, o excesso faz mal.
Os raios UVB atingem as camadas mais superficiais da pele e são responsáveis pela produção de melanina e pelas queimaduras solares, que causam vermelhidão.
O Fator de Proteção Solar, também conhecido como FPS, é responsável por garantir proteção contra esses raios. Ao usar um protetor com FPS 30, por exemplo, uma pessoa irá demorar 30 vezes mais tempo para se queimar.
Os raios UVA atingem as camadas mais profundas da pele, causando envelhecimento precoce e outros danos irreversíveis. Eles atravessam a córnea e lesionam o cristalino – o que acelera o processo de formação da catarata – e danificam a retina, causando a degeneração da mácula. O fator de proteção UVA (FPUVA) é responsável por garantir proteção contra esses raios.
Ao usar um protetor com FPUVA 10, por exemplo, uma pessoa irá demorar um tempo 10 vezes maior para se queimar.
Raios ultravioleta (UV) são de elevada energia e não são visíveis ao olho humano. No espectro eletromagnético, ondas de radio tem a menor energia, e raios Gama a maior.
Como o nome sugere, a radiação visível de alta energia, ou luz azul, é visível (lâmpadas fluorescentes e telas de computador). Embora a radiação VAE tenha maior comprimento de onda (400-500 nm) e menor energia que os raios UV, eles penetram profundamente nos olhos e podem causar danos a retina.
De acordo com um estudo europeu publicado em outubro de 2008 na Archives of Ophthalmology, a radiação VAE – especialmente quando associada a baixos níveis sanguíneos de vitamina C e outros antioxidantes – está associada ao desenvolvimento de degeneração macular.
Dr. Peter é formado pela Universidade Federal do Paraná e tem especialização em Oftalmologia pelo Hospital de Clínicas do Paraná. É mestre em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo. Se aperfeiçoou no Brasil e no exterior em Cirurgia de Catarata a Laser e Cirurgia Refrativa. É colaborador do serviço de residência do Hospital de Olhos do Paraná, onde atua como médico preceptor e cirurgião. Dedica-se ao aperfeiçoamento científico estando atualizado na comunidade científica e participa dos maiores congressos na área.
CRM-PR 25.014 / RQE 17417
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