Em torno da quinta década de vida a capacidade reprodutiva das mulheres é influenciada por alterações hormonais. O estoque de folículos ovarianos está diminuído – produção hormonal diminui e – com isso, surgem os primeiros sintomas decorrentes dessas alterações.
Instabilidade de humor, modificações vasculares, sensação de calor, menor lubrificação de mucosas entre outros sintomas começam a surgir.
Menores níveis hormonais de estrogeno justificam a maior parte dos sintomas de olho seco. O sexo feminino sofre cerca de 6 vezes mais que os homens dessa moléstia.
São alguns dos principais sintomas relacionados à síndrome do olho seco.
Bem, esse tema ainda é controverso na literatura médica. Apesar de algumas mulheres relatarem melhora, muitos estudos não mostram evidência clinicamente significativa entre TRH e melhora dos sintomas de olho seco. Como mostra o estudo abaixo.
Lubrificantes, estimuladores de secreção glandular em forma de colírios, reposição de ômega 3, entre outras opções são válidas.
O embaçamento visual desencadeado pela má lubrificação pode ser confundido com presença de catarata. Exame detalhado da superfície ocular é necessário para confirmar a presença da síndrome de olho seco. Caso seja descartada a síndrome e observa-se catarata, se indicação da correção cirúrgica deve ser avaliada com seu Oftalmologista.
A neuropatia glaucomatosa é – na maioria das vezes – tratada com colírios.
O tratamento do glaucoma requer uso diário e constante de colírios que, em sua maioria, requer conservantes para sua estabilidade química no frasco. Muitos conservantes desestabilizam o filme lacrimal causando evaporação precoce e os sintomas mencionados acima.
Ah, sim! Não podemos nos esquecer da “vista cansada” ou PRESBIOPIA. Com a idade vem as alterações hormonais, o olho seco e a fadiga do processo acomodativo. Esse tema já foi bastante abordado em um post específico que você encontrar aqui.
Dr. Peter é formado pela Universidade Federal do Paraná e tem especialização em Oftalmologia pelo Hospital de Clínicas do Paraná. É mestre em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo. Se aperfeiçoou no Brasil e no exterior em Cirurgia de Catarata a Laser e Cirurgia Refrativa. É colaborador do serviço de residência do Hospital de Olhos do Paraná, onde atua como médico preceptor e cirurgião. Dedica-se ao aperfeiçoamento científico estando atualizado na comunidade científica e participa dos maiores congressos na área.
CRM-PR 25.014 / RQE 17417
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