Saindo da consulta oftalmológica começam as dúvidas. Que tipo de lentes vou comprar? Preciso de tratamento antirreflexo? Lentes digitais? É tanta informação que dá um nó na cabeça. Calma! Hoje nós vamos te ajudar a saber o que é necessário para você escolher seu óculos!
Há uma extensa variedade de materiais, formas e cores para as armações. As óticas de qualidade têm profissionais qualificados para pré-selecionar alguns modelos adequados a você. Lembre de evidenciar suas preferências com relação a cor, material e à faixa de preço, desde o início. O mais importante é que os seus óculos devem ser adequados ao formato do seu rosto e compatíveis com as suas lentes.
O rosto humano pode ser de 4 formatos:
redondo: procure optar por armações de óculos angulares;
angular: ficará melhor com armações redondas.
oval: pode escolher ambos os formatos de armação.
triangular ou em forma de coração: escolha uma armação fina e de formato oval.
O material escolhido para armação influencia o peso dos óculos e desempenha um papel preponderante na sua decisão. A nova armação deve ser confortável desde o momento em que você a experimenta. Pacientes com alergias de pele devem ficar atentos a composição dos materiais das armações metálicas dos óculos.
Em relação ao tamanho das lentes, um critério bastante importante para se ter em mente é o campo de aplicação dos óculos. O critério pode variar bastante de acordo com as atividades da pessoa.
Uma das primeiras questões é: para quê eu preciso desses óculos, ou eu preciso deles para fazer o quê? Alguém que trabalhe o dia todo dia na frente do computador precisará de óculos diferentes do que alguém que trabalhe a maior parte do tempo em ambiente externo, ou de alguém que necessite de óculos para atividades esportivas.
Se o seu grau for muito elevado, opte por armações menores, para evitar o famoso efeito “fundo de garrafa”.
O termo Digital surgiu para enfatizar a tecnologia e precisão utilizadas na modelagem – que é programada por um Software – das lentes dos óculos. Atualmente a maioria das lentes são confeccionadas com acabamento denominado Surfaçagem.
A surfaçagem nada mais é do que o trabalho na superfície dos blocos pré-moldados até que se obtenha uma superfície lisa e com o grau desejado.
1. Prefira lentes com tratamento antirreflexo. Os graus do tratamento antirreflexo são basicamente “simples,” “médio” e “super,” e podem ser combinados em vários pacotes (como, tratamento que repele a poeira ou filtra cores). Em crianças, no entanto, o antirreflexo deve ser evitado, pois estas lentes sujam mais facilmente;
2. Tratamento antiestático: O acúmulo de eletricidade estática sobre a superfície da lente após a limpeza é reduzida até 90%. Significa ter uma superfície na qual se deposita menor quantidade de poeira e fiapos;
3. Tratamento hidrofóbico: O tratamento superliso “Clean Coat” torna as lentes muito mais fáceis de limpar, porque é lipofóbico (repele óleo) e super-hidrofóbico (repele água).
4. Lentes de resina devem ter tratamento com verniz. Apesar de as lentes de resina serem confortáveis e fáceis de usar, elas também são mais leves e menos resistentes a arranhões do que as lentes minerais não tratadas. Uma vedação especial advinda de um tratamento com verniz no material da lente aumenta a resistência a arranhões, mantendo, assim, a qualidade constante da visão e prolongando a vida útil dos óculos.
Se os óculos novos ficarem desconfortáveis por algum motivo, retorne ao seu médico. Ele vai conferir se o grau está correto, medir o posicionamento das lentes, a distância entre elas, bem como avaliar a distribuição dos graus de perto e longe nos casos de multifocais.
Uma última dica é se você vai usar óculos multifocais pela primeira vez, saiba que eles requerem paciência e tempo para a adaptação.
Dr. Peter é formado pela Universidade Federal do Paraná e tem especialização em Oftalmologia pelo Hospital de Clínicas do Paraná. É mestre em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo. Se aperfeiçoou no Brasil e no exterior em Cirurgia de Catarata a Laser e Cirurgia Refrativa. É colaborador do serviço de residência do Hospital de Olhos do Paraná, onde atua como médico preceptor e cirurgião. Dedica-se ao aperfeiçoamento científico estando atualizado na comunidade científica e participa dos maiores congressos na área.
CRM-PR 25.014 / RQE 17417
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