A visão é, sem dúvidas, um dos nossos sentidos mais nobres. Através dos olhos podemos conhecer todas as belezas do mundo e diferenciar as cores – a não ser que você seja daltônico. Mas, mesmo com toda a importância que enxergar tem em nossas vidas, infelizmente muitos ainda não dão a atenção necessária à saúde ocular.
Uma prova desse comportamento é que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 60% a 80% dos casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados se as pessoas cuidassem mais dos olhos e tivessem o hábito de ir ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano.
Por este motivo, é crucial manter-se informado e realizar o acompanhamento com um especialista. Pensando nisso, neste post vamos mostrar 5 doenças oculares que podem levar à cegueira.
Antes de falarmos das doenças é preciso definir o conceito de cegueira. É claro que todos nós sabemos que se trata da perda total da visão. Mas para a medicina, visão reduzida ou perdida parcialmente também é cegueira. Outro dado importante é que a cegueira pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida.
O cristalino é uma lente transparente e um tanto flexível, que tem como função ajustar o foco, alterando seu grau dependendo da distância em que os objetos se encontram. Com o passar do tempo, o cristalino, que é formado por proteínas, perde transparência e elasticidade, tornando-se rígido e opaco. Esse aumento da rigidez impede o movimento de acomodação, tornando cada vez mais difícil enxergar de perto. Uma pessoa com catarata enxerga como se fosse através de uma janela suja.
Quando não tratada com cirurgia, a catarata pode avançar rapidamente e levar à perda da visão.
Causado na maioria dos casos pelo aumento da pressão intraocular, o glaucoma provoca lesões no nervo ótico que o impossibilitam de levar as informações visuais para o cérebro. Existem três tipos: congênito, crônico e secundário.
Apesar de ser uma doença sem cura, ela pode ser controlada. Desta forma, o paciente não perde a capacidade visual.
Considerada uma das principais causas de cegueira em pessoas com mais de 50 anos de idade, a DMRI provoca desgaste e lesão na parte central da retina (mácula). Essa ação promove o surgimento de uma mancha central escura e a visão fica embaçada. Existem dois tipos de degeneração macular: atrófica e exsudativa.
A retina é uma membrana fina, delicada e flexível que cobre a superfície interna do globo ocular. Dentro dele há o vítreo, substância transparente e gelatinosa que fica entre a retina e o cristalino. Com o passar dos anos, o vítreo perde parte de sua consistência e torna-se mais líquido, facilitando a formação de fendas e roturas na membrana – vazando o líquido pelo espaço e prejudicando a visão.
Inflamações, traumatismos e doenças como a diabetes podem levar ao descolamento de retina. Considerada uma emergência oftalmológica, o descolamento precisa ser tratado com rapidez para não levar à perda irreversível da função das células da retina e à perda da visão.
Causada pelo diabetes não controlado, a retinopatia diabética afeta os vasos sanguíneos do fundo do olho. Ela promove o acúmulo de um material anormal que gruda nas paredes dos vasos da retina. Esse acúmulo promove o estreitamento e o surgimento de microaneurismas. Estes, por sua vez, causam o rompimento dos vasos, provocando hemorragia e a infiltração de gordura no fundo do olho.
Existem 2 tipos de retinopatia diabética: proliferativa e exsudativa.
Entre os tratamentos para a doença estão disponíveis a aplicação de fotocoagulação com laser, injeções de medicações diretamente no olho e a cirurgia para retirada do sangue que está no vítreo, chamada vitrectomia.
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