
Também conhecido como teste do reflexo vermelho, o teste do olhinho é um exame rápido, indolor e sem riscos, que deve ser realizado de rotina em todos os bebês na primeira semana de vida. O teste deve ser feito de preferência pelo próprio pediatra, ainda na maternidade.
O bebê não nasce enxergando com nós adultos e, para que ocorra um desenvolvimento visual adequado, todas as estruturas do sistema visual devem estar saudáveis. Por isso, o teste tem como objetivo detectar diversas patologias oculares graves, como catarata, glaucoma congênito, tumores, inflamações intraoculares, hemorragias e malformações. Não existe uma lei federal, mas o teste já é obrigatório por lei em diversos estados, incluindo o Paraná.
O exame é realizado com uma fonte de luz (oftalmoscópio) capaz de detectar o reflexo da retina (fundo de olho). Para que o exame seja normal, é necessário que as estruturas oculares estejam transparentes, permitindo a passagem da luz até atingir a retina e revelando o reflexo vermelho, como aquele observado quando tiramos fotos com flash. Olhos saudáveis irão refletir tons de vermelho, laranja ou amarelo.
O teste é realizado na maternidade, mas sempre deve ser repetido pelo pediatra nas consultas de puericultura do primeiro ano de vida.
Se o teste estiver duvidoso ou alterado, o pediatra encaminha a criança ao oftalmopediatra para um exame completo com as pupilas dilatadas.
Abaixo é possível perceber algumas das alterações captadas pelo teste do reflexo vermelho.
De qualquer forma, o teste do olhinho não substitui a consulta de rotina pela qual todos os bebês devem passar no primeiro ano de vida. Nela, o oftalmopediatra a partir da dilatação das pupilas, consegue detectar a necessidade de óculos, verificar a saúde da retina e nervo óptico, identificar estrabismo ou qualquer alteração que comprometa o desenvolvimento da visão!