Essa é uma dúvida muito frequente no consultório de qualquer especialista em estrabismo: afinal, qual é o melhor momento para se operar um desvio ocular?
O estrabismo pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum que ele apareça durante a infância, nos primeiros meses ou primeiros anos de vida. Porém, o melhor momento para operar não é exatamente quando ele é diagnosticado.
Essa resposta depende da idade do paciente, do tipo de estrabismo, da magnitude do desvio e do quanto isso está influenciando funcional e esteticamente na vida do paciente.
Nos casos de estrabismo congênito, que surge nos primeiros 6 meses de idade, é preciso fazer o tratamento precocemente já que, nesse estágio, a criança está em uma fase muito importante do desenvolvimento visual. Em geral, o cérebro vai aprender a enxergar até cerca de 7 ou 8 anos de idade, mas os primeiros meses são cruciais para o desenvolvimento de habilidades como a visão 3D, por exemplo.
O tratamento, nesse caso, não é só uma questão estética, já que o estrabismo no bebê pode comprometer o desenvolvimento da visão. A partir dos 6 ou 7 meses, já é possível fazer a abordagem cirúrgica.
Em outros casos, é preciso entender quanto da funcionalidade é comprometida. Assim como a condição de saúde do paciente e a influência de outros problemas oculares. Caso você ou seu filho vá se submeter a qualquer tipo de procedimento, o fundamental é: CONFIE NO SEU MÉDICO.
Pesquise, converse, pergunte e estabeleça uma relação de confiança com o profissional que vai cuidar da saúde dos seus olhos.
Quer saber mais? Dê uma olhadinha nesse vídeo do nosso canal do Youtube:
Paciência e carinho com as crianças são algumas das características da Dra Dayane Issaho. Ela concluiu a residência médica em Oftalmologia na Universidade Federal do Paraná em 2013. Em 2014 mudou-se para Dallas, nos Estados Unidos, para participar de outro fellowship nas áreas de Estrabismo e Oftalmologia voltada para crianças no Children’s Medical Center da Universidade do Texas (UT Southwestern), um dos mais importantes hospitais pediátricos do mundo. Em 2018 concluiu Doutorado e em 2020 pós-doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo.
CRM-PR 27.045 / RQE 2874
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