Essa é uma pergunta que muitos pais fazem e a resposta poderia ser aquele ditado antigo: “é melhor prevenir do que remediar”. O diagnóstico precoce de qualquer alteração visual é muito importante. Existem inúmeras doenças oculares e o quanto antes a gente conseguir identificá-las, maior é o potencial de cura e tratamento.
A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica já recomenda a primeira avaliação entre os 6 e 12 meses de vida, mesmo que não haja dificuldades visuais. Isso porque muitas condições graves podem ser detectadas já no primeiro ano de vida da criança. Como é o caso do retinoblastoma, um tumor que tem origem na retina e que costuma acometer crianças de até 3 anos de idade.
Outras doenças perigosas são o glaucoma congênito, que consiste no aumento da pressão ocular, podendo levar à cegueira, e a catarata congênita (catarata infantil), que é uma opacidade do cristalino, a lente natural do olho, que pode prejudicar o desenvolvimento da visão permanentemente.
Os erros refrativos, desvios oculares, entre outras condições menos agressivas, também podem ser detectados e tratados precocemente. Isso vai evitar que esses estados evoluam e, principalmente, que prejudiquem a maturação das estruturas oculares e o desenvolvimento da visão. Ou ainda que provoquem o surgimento de outros problemas derivados, tais como a ambliopia, que é a visão preguiçosa.
Resumindo: levar o seu bebê à consulta oftalmopediátrica em seu primeiro ano de vida é de suma importância para assegurar o desenvolvimento saudável e adequado da visão.
Seu bebê já fez o check-up dos olhinhos?
Paciência e carinho com as crianças são algumas das características da Dra Dayane Issaho. Ela concluiu a residência médica em Oftalmologia na Universidade Federal do Paraná em 2013. Em 2014 mudou-se para Dallas, nos Estados Unidos, para participar de outro fellowship nas áreas de Estrabismo e Oftalmologia voltada para crianças no Children’s Medical Center da Universidade do Texas (UT Southwestern), um dos mais importantes hospitais pediátricos do mundo. Em 2018 concluiu Doutorado e em 2020 pós-doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo.
CRM-PR 27.045 / RQE 2874
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