A palavra fadiga é muito usada e comum a todos nós. Utilizada como um sinônimo de cansaço, ela vai além disso. É uma sensação de desgaste e falta de energia. Por isso, quando estamos muito cansados ou no limite, costumamos usar a palavra. Mas você sabia que existe a fadiga ocular?
Para começar, a fadiga ocular é um problema que ocorre quando se mantêm os olhos fixos em algum ponto por um longo período; por exemplo, quando usamos smartphone, assistimos televisão ou dirigimos por muito tempo. Isso acontece porque, para conseguir manter a imagem focalizada, os olhos fazem ajustes constantes, imperceptíveis para nós. Estes ajustes fazem com que os olhos fiquem cansados devido ao esforço dos músculos intraoculares.
Além disso, quando nos concentramos muito em alguma coisa, automaticamente passamos a piscar menos. Desta forma, diminuímos a lubrificação dos olhos, facilitando a sensação de fadiga ocular, também conhecida como astenopia.
Muito comum, como a fadiga relacionada ao cansaço, a astenopia pode atingir qualquer pessoa. Ela é mais comum em pessoas que já tenham alguma doença ocular, como astigmatismo, hipermetropia ou miopia, pois nesses casos os olhos necessitam de um esforço extra para manterem o foco da visão.
Os principais sintomas de fadiga ocular são:
dor de cabeça;
visão dupla;
sensibilidade à luz;
dificuldade de concentração;
vermelhidão nos olhos;
lacrimejamento;
tremores ou contrações involuntárias das pálpebras.
Não há muito segredo para se evitar a fadiga ocular. A mudança de alguns hábitos pode ajudar bastante. Veja o que você pode fazer:
Evitar utilizar aparelhos como celulares, computadores e televisores por longos períodos;
Se tiver que usar estes aparelhos por bastante tempo, faça pausas de 10 a 15 minutos a cada hora;
Se puder, use umidificadores de ar ou deixe próximo um copo com água. Isso aumentará um pouco a umidade do local. Ambientes secos não fazem bem aos olhos;
Fique atento à iluminação do ambiente. Um local muito escuro ou mal iluminado automaticamente exigirá mais esforço da visão;
Quando estiver lendo, mantenha o objeto cerca de 30 a 40 cm longe dos olhos;
Elimine objetos que produzam brilho ou reflexo;
Não utilize colírio sem a prescrição de um oftalmologista. Colírios são medicamentos e só podem ser usados quando indicados por um especialista, mesmo os lubrificantes.
Uma última dica: durma bem!
Fique de olho! Se a fadiga ocular se tornar rotineira, procure um oftalmologista. Ela pode ser o sinal de algum problema mais grave, como algum erro refrativo, secura ocular, etc.
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