Seu filho é comportado, estuda e faz todas as tarefas, mas, mesmo assim, vai mal na escola? Cuidado. Talvez o problema não seja desinteresse ou falta de atenção.Em muitos casos, o baixo rendimento está atrelado à dificuldade para enxergar, mas, por achar que está tudo bem, a criança não pede ajuda. É importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais.
Crianças com problemas de visão demoram para se adaptar à escola e deixam de fazer atividades, como, por exemplo, praticar esportes ou aprender a tocar um instrumento.
Outro sinal é o ritmo de leitura da criança. Se ela só consegue ler com o dedo acompanhando a leitura, não consegue completar uma frase sem se embaralhar nas letras, ou precisa apertar os olhos para fazer a leitura, cuidado. Esses hábitos podem ser sinais de alguma doença ocular como hipermetropia, miopia ou astigmatismo.
Se o seu filho tem o hábito de andar olhando para baixo, mesmo não estando buscando por pistas em uma caça ao tesouro, estranhe. Algumas crianças apresentam problemas para focar um objeto e olhar ao redor. Para evitar tropeções e quedas, costumam caminhar sempre de cabeça baixa.
Outro sintoma são as constantes dores de cabeça. Esse é um sinal de que ela está forçando os olhos para várias atividades como jogar no celular, assistir a um vídeo no computador ou mesmo ver o que o professor está escrevendo no quadro.
Detectou algum desses sinais no seu filho, sobrinho ou filho de algum amigo? Leve a criança a um oftalmopediatra. Somente um profissional pode diagnosticar e orientar o melhor tratamento para correção desse problema. Na fase de tratamento, é importante o apoio da família para que a criança se sinta bem. Mas isso é assunto para um próximo post.
Paciência e carinho com as crianças são algumas das características da Dra Dayane Issaho. Ela concluiu a residência médica em Oftalmologia na Universidade Federal do Paraná em 2013. Em 2014 mudou-se para Dallas, nos Estados Unidos, para participar de outro fellowship nas áreas de Estrabismo e Oftalmologia voltada para crianças no Children’s Medical Center da Universidade do Texas (UT Southwestern), um dos mais importantes hospitais pediátricos do mundo. Em 2018 concluiu Doutorado e em 2020 pós-doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo.
CRM-PR 27.045 / RQE 2874
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