O inverno está chegando! Em junho, a temperatura já começa a cair, favorecendo a proliferação de alguns tipos de vírus. Por isso, nesta época cresce o número de pacientes nos consultórios oftalmológicos relatando sensação de desconforto, coceira intensa, inchaço nas pálpebras, olhos vermelhos e ressecamento. Na maioria dos casos, esses sinais convergem para uma única doença: a conjuntivite, que é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que cobre a frente do globo ocular e o interior das pálpebras.
As conjuntivites são basicamente divididas em 3 tipos – bacteriana (menos frequente), viral (mais comum) e alérgica (frequente principalmente em crianças). A conjuntivite é uma doença ocular que pode ser evitada com algumas medidas bem simples. São elas:
Evitar coçar os olhos;
Manter os ambientes da casa e do trabalho limpos e bem arejados;
Não compartilhar toalhas, maquiagens e outros objetos de uso pessoal;
Não levar próximo aos olhos objetos de uso comum, como telefones e controle remoto;
Manter as mãos sempre limpas;
Lavar bem o rosto;
Trocar com frequência a roupa de cama;
Evitar lugares com muita sujeira e poeira;
Evitar ficar passando a mão no rosto.
Infelizmente, é muito comum quando se trata dos olhos. A automedicação não deve ser feita de forma alguma. Colírio também é remédio! O uso de colírios por indicação de amigos ou familiares pode piorar o quadro e levar ao desenvolvimento de outras doenças oculares.
Inicialmente, o que pode ser feito é utilizar lubrificantes sem conservantes para higienizar as secreções e eliminar os micro-organismos que perpetuam o processo inflamatório nos olhos.
Outra dica é aplicar compressas frias na região. Elas aliviam a sensação de calor e o inchaço dos olhos, porém devem ser feitas com bolsa gel térmica ou com soro fisiológico em gaze. Não utilize receitas caseiras que indicam o uso de chás ou água boricada, pois podem levar a outros tipos de contaminação.
Se você tem alguns dos sintomas apresentados no começo desse texto, procure a ajuda de um oftalmologista. Receber orientação médica é importante porque o tratamento adequado varia de uma pessoa para outra e depende do tipo de conjuntivite que o paciente apresenta. Apesar de os sintomas serem parecidos, conjuntivite não é tudo igual e os tratamentos também não!
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