Recentemente um importante estudo na área da oftalmologia trouxe novidades em relação à cirurgia de catarata. De acordo com o estudo feito na Austrália, a cirurgia de catarata pode diminuir a mortalidade.
A pesquisa, que durou mais de 15 anos, apontou que o risco de morrer pode ser reduzido em até 40% após a operação.
O estudo foi realizado em pacientes com mais de 49 anos e com a doença. Eles foram acompanhados por todo o período e o resultado foi muito claro: A mortalidade diminuiu, após o ajuste de fatores de risco como diabetes, tabagismo, pressão alta e outros problemas de saúde apresentados.
A catarata é a opacificação, embaçamento da lente natural dos olhos, o cristalino; que está associado diretamente ao envelhecimento. Um paciente com catarata enxerga as imagens com menos nitidez, com alteração no contraste e contornos.
O processo de evolução da catarata pode ser acelerado por alguns hábitos de vida como elevados níveis de colesterol no sangue, diabetes mal controlada, exposição solar sem proteção (danos pelos raios ultravioleta) e o tabagismo – que aumenta 2 vezes o risco de ter a doença.
No Brasil, a catarata é um dos fatores que mais causa cegueira reversível nos idosos, e o sistema público de saúde não consegue acompanhar o envelhecimento da população em muitos locais.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) aponta que todos os anos surgem 120 mil novos casos e muitos pacientes ficam perdem a visão em consequência do não tratamento da doença.
Registros mostram que em 2014, 556 mil cirurgias foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda assim, o déficit que existe no país pode ser de mais de 800 mil pessoas.
Esses dados associados aos da pesquisa Australiana mostram a urgência desse problema. Afinal, a independência trazida pela capacidade de enxergar bem vai além do conforto e qualidade de vida.
A prevenção e o tratamento da catarata podem trazer anos a mais de vida para os idosos.
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