Chama-se estrabismo o desalinhamento dos olhos. Existem basicamente três formas de estrabismo; o convergente (desvio dos olhos para dentro), o divergente (desvio para fora) e o vertical (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
É mais frequente o surgimento do estrabismo durante a infância, o que pode trazer diversas repercussões estéticas e funcionais (ambliopia ou visão preguiçosa, alteração da visão em profundidade, etc).
No entanto, pode-se observar também o surgimento de um desalinhamento dos olhos na idade adulta. Em geral, o estrabismo atinge na mesma proporção homens e mulheres. Várias condições podem levar ao aparecimento de estrabismo em adultos, como doenças neurológicas, patologias da tireóide, tumores cerebrais, AVC, diabetes, traumas, baixa visão em um dos olhos, entre outras.
O estrabismo adquirido pode ser corrigido, melhorando a estética e restabelecendo a qualidade da visão, principalmente nos casos de visão dupla associada. Dependendo do tipo e causa do estrabismo, podemos tratar com óculos, toxina botulínica, prismas ou cirurgia dos músculos extraoculares.
Os adultos estrábicos desde a infância também podem ser corrigidos cirurgicamente e com bons resultados. Nesses casos, no entanto, a cirurgia tem fins estéticos e não apresenta potencial de melhora da visão.
Paciência e carinho com as crianças são algumas das características da Dra Dayane Issaho. Ela concluiu a residência médica em Oftalmologia na Universidade Federal do Paraná em 2013. Em 2014 mudou-se para Dallas, nos Estados Unidos, para participar de outro fellowship nas áreas de Estrabismo e Oftalmologia voltada para crianças no Children’s Medical Center da Universidade do Texas (UT Southwestern), um dos mais importantes hospitais pediátricos do mundo. Em 2018 concluiu Doutorado e em 2020 pós-doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Universidade Federal de São Paulo.
CRM-PR 27.045 / RQE 2874
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